quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Câmeras não podem ser usadas para vigiar os empregados



A empresa é obrigada a informar aos profissionais sobre a utilização de câmeras e o objetivo de sua instalação, câmeras já fazem parte do cotidiano das pessoas. Elas estão instaladas em quase todos os lugares, como ruas, shopping centers, supermercados e bancos. Muitas empresas também aderiram à moda e algumas instalaram até mesmo dentro dos escritórios.
A advogada do escritório Luchesi Advogados, Andréa Vianna, explica que não existe nenhuma lei que proíbe a instalação de câmeras no ambiente de trabalho. “O empregador pode instalar câmeras na empresa, isso é uma manifestação do poder de direção, mas deve estar dentro da razoabilidade”, afirma.
Segundo a advogada, os equipamentos podem ser instalados por três motivos: para a segurança do patrimônio, para evitar acidentes ou para acompanhar a produção. Entretanto, as câmeras não podem ser instaladas para vigiar o comportamento dos profissionais.
“Isso é desvio de finalidade. É importante lembrar que o direito do empregado prevalece sobre o direito do empregador”, acrescenta.

Vigilância 24 horas

A empresa é obrigada a informar aos profissionais sobre a utilização de câmeras e o objetivo de sua instalação. Exceto por motivos de segurança do patrimônio, esses equipamentos não podem ser utilizados 24 horas por dia.

“Uma câmera ligada 24 horas, para controlar, fere um dos princípios contratuais do trabalho que é a confiança. O empregador deve confiar em seu funcionário”, declara Andréa.

Também é proibida a instalação de câmeras em algumas áreas da empresa, como os banheiros, o refeitório, as áreas de descanso e a sala de café. Filmar qualquer um desses ambientes é considerado invasão de privacidade.
O advogado e sócio do Bornholdt Advogados, Rodrigo Bornholdt, acrescenta ainda que as câmeras não podem constranger os profissionais.

Demissão

Sobre a demissão da pessoa por comportamentos como conversar demais, falar ao telefone assuntos não profissionais, permanecer muito tempo na sala de café, Bornholdt explica que isso não pode acontecer usando apenas as imagens da câmera. “A câmera pode ser usada como um dos elementos no processo de demissão. Nestes casos, são avaliadas outras condutas do profissional”, afirma.
As câmeras também não podem ser utilizadas para motivo de demissão por justa causa, a não ser que seja cometido algum crime. Em caso de furto, por exemplo, Andréa explica que a jurisprudência entende que o profissional pode ser demitido por justa causa, caso ele tenha ciência da utilização das câmeras. Se a pessoa não sabe da utilização deste mecanismo, é considerado violação da privacidade e a prova (filmagem) se torna ilícita.
Caso as imagens tenham capturado o profissional quebrando máquinas ou computadores intencionalmente, Andréa afirma que o profissional terá de ressarcir o prejuízo para a empresa se estiver combinado no contrato de trabalho.

Imagens

Já a coordenadora Acadêmica de Pós-Graduação da Área de Pessoas da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Adriana Gomes, afirma que os profissionais devem se preocupar com o que será feito com as imagens

“O questionamento deve ser em relação a como essas imagens serão coletas e armazenadas. Hoje, há muito material disponível na internet”, finaliza.

25 dicas para se dar bem na carreira



Quem pensa que contatar pessoas somente em redes sociais ou distribuir cartões corporativos são garantias para um bom networking, está enganado! Veja dicas para um networking de qualidade


sabia que 70% das contratações são resultados de um bom networking? Foi exatamente o que apontou o estudo feito pela Right Management, consultoria organizacional especializada em gestão de talentos e carreira. O estudo revelou que manter uma rede de relacionamento pode fazer a diferença no momento de realizar novos negócios e, principalmente, procurar um emprego.

A justificativa para isso se deve a confiança que uma indicação proporciona para alguma determinada oportunidade. A crescente necessidade das empresas em acertar na escolha dos profissionais que vão integrar suas equipes facilita as indicações, pois, quando um profissional vem indicado, ganha, de certa forma, a "chancela" de outro profissional sobre sua capacidade.

Mas, embora muito se fale sobre networking é comum encontrar pessoas que não sabem exatamente como por em prática o seu, ou como exatamente funciona isso.

Segundo Carmem Velloso, consultora de gestão de carreiras da Right Management, "o networking se traduz na troca de informações que podem acontecer em qualquer ambiente, seja no trabalho, no curso de idiomas ou em uma roda de amigos".

Para a jornalista e especialista em marketing Clarice Pereira, da LINK Portal da Comunicação é importante que essa troca de informações aconteça de maneira informal e a pessoa esteja disposta tanto a "doar" quanto a "receber". "Converse, troque ideias, se apresente, explique os seus objetivos e tenha certeza que a pessoa que está recebendo as informações compreendeu seus objetivos e a sua atuação profissional" explica Clarisse.

Cultivar o Networking

Uma dica apontada pela consultora da Right, Carmem Velloso, é dar continuidade ao relacionamento após a troca de informações. Cultivar o networking, ainda que o profissional esteja empregado, é uma alternativa para estar bem informado, além de transmitir suas reais habilidades para outras pessoas, assim como seus interesses.

Mesmo com a correria do dia a dia e o acumulo de tarefas, os profissionais acabaram criando novos hábitos para a troca de informações. A internet pode ser um meio de contato com novas pessoas, as redes sociais provam isso. Porém, se achar que adicionar simplesmente contatos sem nenhum critério aumenta seu poder de relacionar-se no mundo analógico, você pode sofrer alguma decepção.

Por isso, é importante que o profissional não negligencie os encontros pessoais. "Usar a tecnologia e a disseminação das redes sociais é importante sem dúvida, mas o contato presencial continua sendo a melhor maneira de aplicar o networking. Reserve um horário para rever àquela pessoa que não encontra há algum tempo" aconselha Carmem Velloso.

A especialista Clarisse Pereira revela também que não é de bom grado procurar as pessoas apenas quando precisa de um favor. "Ao invés de passar uma imagem positiva, a atitude pode causar uma impressão contrária", avalia. "Ganhar a confiança do outro leva tempo e investimento pessoal", acredita. Por isso fica difícil cultivar um relacionamento verdadeiro com centenas e milhares de pessoas simultaneamente. Nesses casos, as relações serão superficiais e no momento necessário, esses contatos não se motivarão por sua causa.

Quantidade não é qualidade

Vale lembrar que quantidade não é sinônimo de qualidade e este conceito pode ser aplicado aos sites de relacionamento. Segundo Carmem Velloso, na lista de contatos deve constar pessoas com as quais exista uma relação de troca de informação. "Construa boas histórias com as pessoas, essa é a melhor receita para gerar boas memórias sobre você.", afirma à executiva.

Reuniões, palestras, cursos, eventos, conferências, atividades de lazer, entre outras formas de aproximação, são algumas formas para se construir relacionamentos duradouros.

Vejam dicas das duas consultoras para construir um networking adequado e se dar bem na carreira:

1) Estabeleça um link de relacionamento (um assunto em comum) com o outro contato;
2) Cuide para ser uma pessoa interessante. Isso inclui ler, ir ao teatro, cinema, estar bem-informada, etc.
3) Tenha em mente quais são as suas habilidades e competências;
4) Planeje antes de fazer o contato e o faça de maneira personalizada;
5) Conduza a conversa;
6) Saiba se expressar e seja claro para garantir que a pessoa esteja recebendo a informação corretamente.
7) Certifique-se de que a pessoa entendeu as suas intenções;
8) Seja você mesmo;
9) Partilhe idéias e convide o interlocutor para opinar sobre elas;
10) No primeiro contato por telefone, pergunte da disponibilidade do ouvinte em falar com você naquele momento. Caso a pessoa esteja ocupada, ligue novamente. Há pessoas que esquecem de retornar a ligação;
11) Mantenha o canal aberto para novos contatos;
12) No caso da busca por uma oportunidade de trabalho, tenha controle das pessoas com quem conversou; quando e o que foi dito;
13) Cuide da história que você está construindo;
14) Mantenha atualizada sua rede de contatos;
15) Planejar é fundamental;
16) Saiba quais os eventos que acontecem sobre o tema, e se possível, esteja presente;
17) Estude o assunto para não cometer gafes;
18) Não fale mal dos outros;
19) Quando abordar uma determinado assunto, seja claro e natural;
20) No caso de precisar de um favor, perceba se a pessoa entendeu suas intenções;
21) Marque presença junto à sua rede de relacionamentos;
22) Avalie se o novo contato vai lhe acrescentar algo, lembre-se que a relação é de troca;
23) Tenha à mão seus cartões pessoais;
24) Entenda um pouco de tudo e não se restrinja apenas à sua área profissional;
25) A sua dica!

Queremos saber o seu conselho na busca de conquistar uma carreira de sucesso.

Você tem experiência?




No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: 'Você tem experiência?'

A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e com certeza ele será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia e acima de tudo por sua alma.

Redação Vencedora:

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Ja peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais difíceis de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua.
Já gritei de felicidade.
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.

Foram tantas coisas feitas...

Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?' Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência... Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência? Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?

Silvio Calazans - (Publicado no jornal interno do RH - Volkswagen do Brasil - nome do candidato não mencionado)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Líder Y: uma agulha no palheiro



Você está preparado para enfrentar os desafios de um mundo empresarial em reconfiguração ou continua se inspirando nos velhos modelos de liderança? Um conjunto inesperado de novas circunstâncias, capazes de desconstruir ideias e empresas que se julgam sólidas, impacta nosso cotidiano. Um novo perfil de consumidor, novos mercados, novas plataformas de negócios. Uma nova geração está subindo o elevador corporativo em uma quantidade maior e em escala bem mais rápida que o previsto. São jovens inquietos, que se movem a uma velocidade proporcional ao talento que possuem.

A maioria dos líderes como você, já está enfrentando esse duplo desafio: o de atrair e engajar profissionais da chamada Geração Y; e o de reinventar suas empresas dotando-as de um ambiente que favoreça o desenvolvimento desses talentos para que se tornem “Lideres Y”.

Muito se tem falado sobre a Geração Y e das suas aspirações de reconhecimento, individualidade, experimentação, além das características – impaciência, questionamentos, ansiedade, conectividade, criatividade, informalidade e, principalmente, pressa! – que se tornaram uma espécie de “marca registrada” dessa tribo.

O que precisamos agora é focar na tarefa de identificar dentre esses membros da G-Y quais serão os Lideres Y. Como fazê-lo?

“Essa tarefa é semelhante a procurar agulhas em um palheiro”, desabafou um empresário que duvida da própria capacidade de identificar os futuros sucessores da atual diretoria dentre os dois mil e quinhentos funcionários da sua empresa que nasceram de 1980 para cá – data a partir da qual se convencionou chamar de Geração Y.

Gostaria de provocar a reflexão de pelo menos três aspectos que precisam ser aprofundados pelos líderes atuais e pelos profissionais de RH:

- A responsabilidade de identificar e cultivar os potenciais Líderes Y dentre os talentos da G-Y, é tarefa indelegável dos gestores e líderes atuais e não deve, nem pode, ser considerada como tarefa da área de RH. O máximo que esses profissionais podem fazer é ajudar os líderes e gestores nessa tarefa, mas jamais substituí-los;

- A G-Y não se sente mais tão atraída, como as gerações passadas, pela marca das empresas. O que as atrai ou as afasta é o grau de aderência que a “causa” da empresa tem com suas causas e valores pessoais;

- O desafio não é “atrair e reter” talentos Y, pois eles não apreciam essa expressão – um deles me revelou que “retenção” lembra “detenção”. Proponho que pensemos em ‘atrair e engajar” os G-Y. Engajamento será uma palavra chave para lidar com essa turma.

As empresas precisam criar mecanismos, clima, estrutura e diretrizes de forma a criar um ambiente menos engessado e mais propício ao cultivo desses líderes Y. Infelizmente, a prática do management tradicional que serviu no Mundo 1.0 e os conceitos de Liderança, tais como os conhecemos hoje, estão com os dias contados. Os velhos e surrados atributos do que era considerado um líder eficaz já não têm mais espaço na realidade do Mundo 2.0. Apesar de saber que esse tradicional modelo de liderança deixou de funcionar, uma nova forma de pensar e exercer a liderança ainda não se faz presente com a intensidade necessária.

As dificuldades que surgem em momentos como esse devem ser enfrentadas com soluções inovadoras e corajosas, com uma nova forma de olhar e perceber a realidade. Não se trata apenas de melhorar o que existe, de aperfeiçoar ou incrementar o pensar e o agir. Trata-se de reinventar o pensamento e a ação.

Baseado na oportunidade que tenho tido de conviver com vários líderes inspiradores em diversas partes do mundo, ouso, então, propor uma nova moldura para a prática da Liderança, alertando sobre algumas características que poderão ajudar a obter maior grau de sucesso ao tentar identificar, desenvolver e engajar Líderes Y:

- O Líder Y não se satisfará em cumprir Metas, Resultados, ou com Cargos e Empregos. Treine-os para desenvolver Causas e levantar bandeiras;

- O Líder Y não se satisfará em comandar seguidores e pessoas obedientes;

- O Líder Y não se satisfará apenas em fazer a sua parte. Crie oportunidades para que possam cuidar do todo;

- O Líder Y não se satisfará com o mundo do tangível. Ajude-os a ser bons gestores do intangível;

- O Líder Y não se satisfará em fazer apenas o combinado. Ajude-os a extrapolar, surpreender e se diferenciar da multidão;

- O Líder Y não se satisfará com discursos sem coerência com a prática. Eduque-os pelo exemplo. Fale mais aos olhos que aos ouvidos;

- O Líder Y não se inspirará pela autoridade ou pelo carisma. Inspire-os pelos valores.

Tente evitar atuar no novo “game da liderança” usando a velha forma de pensar que nos prende ao passado, como nos ensina os bonitos versos do grande poeta da língua portuguesa, Fernando Pessoa:“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os velhos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares...”

César Souza (Presidente da Empreenda, empresa de consultoria em estratégia, marketing e recursos humanos, além de autor e palestrante. Texto baseado no seu novo livro Cartas a um Jovem Líder. Para saber mais, visite www.cartasaumjovemlider.com.br )

HSM Online
27/07/2010

domingo, 1 de agosto de 2010

O que é Coaching?


Hoje sabemos que a produtividade está intimamente ligada à satisfação e à motivação com o trabalho desempenhado.

O processo de Coaching, embora ainda pouco conhecido pelas organizações, é uma ferramenta bastante útil para o aumento dessa produtividade, pois trata-se de um processo que auxilia os profissionais na busca de realização.

Uma das maiores razões pelas quais as pessoas procuram o Coaching é a busca do sucesso profissional e da realização pessoal.

O Coaching é um processo interativo e individual que auxilia pessoas a se desenvolverem rapidamente e a produzirem resultados mais satisfatórios. Esse processo exige planejamento, superação de obstáculos, motivação, equilíbrio e transformação individual.

É preciso construir um plano de ação previamente acordado entre Coach e cliente para garantir o sucesso do projeto.

Diferente do Treinamento, o Coaching é um caminho a ser trilhado em conjunto, isto é, o Coach permanece com a pessoa até o momento em que ela atinge o resultado almejado. O foco principal é dar ao cliente a possibilidade de produzir para transformar suas intenções em ações que, por sua vez, se traduzam em resultados.

É necessário que a relação entre Coach e cliente seja de muita confiança. É imprescindível que haja feedback constante entre os dois, facilitando a compreensão mútua dos valores e a troca de experiências. Portanto, alegria, determinação e, principalmente, confiança são as bases para um relacionamento e um projeto bem sucedidos.
A busca constante por melhores resultados fez com que as organizações experimentassem, ao longo da história, as mais variadas técnicas para que seus profissionais produzissem mais e melhor.