segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A espécie humana fora da Biosfera e a fuga de si mesmo


O ser humano segundo Freud sofreu três cicatrizes narcísicas. A primeira quando galileu disse que a terra não era o centro do universo, a segunda quando Darwin classificou o ser humano como animal e a terceira com a revelação do inconsciente; o que correspondeu a dizer que o homem não é senhor de suas próprias ações.

Habitando em um planeta qualquer, como um simples animal e sem controle de suas ações, o ser humano buscou inúmeras formas para atribuir um valor para si e por meio do seu pensamento figurativo conceber a si mesmo com sua capacidade reflexiva.
Colocou toda a sua força para racionalmente entender o mundo e a sua relação, o que culminou na criação da felicidade. Ele aprendeu o gozo através do lúdico e apaixonou-se pelas suas criações (sociedade), dessa forma, acreditou ter encontrado uma identidade, não percebendo que a criatura nunca será capaz de definir o seu criador.

Nesse torpor auto-sustentável (+ criações – Consciência), ausentou-se do natural para viver em sua bolha social (Atualmente digital e a cada dia mais próxima da realidade virtual). A espécie lançou-se fora do seu equilíbrio ecológico, fora da biosfera (Equilíbrio natural que regula a natureza).
O ser humano fora da biosfera precisa encontrar satisfação naquilo que, por hora, pra ele se tornou natural, ele precisa ser igual, precisa possuir o mesmo que seus semelhantes!!! Será que precisa? E com isso a espécie adaptada a tão nova realidade precisa absolver em si todos os seus membros que quando não absoltos o que farão? Os seres humanos são a única espécie a desenvolver a “Tecnologia do Suicídio”; cria-se uma nova categoria... O ser humano fora da biosfera, fora do social e fora de si mesmo! Haverá algo mais para se ausentar?

A ISO FELICIDADE defende a INCLUSÃO. Todas as coisas estão e devem permanecer conectadas. As pessoas tornam-se criativas na medida em que aprendem a receber e serem recebidas nos mais diferentes grupos. A inserção relaciona-se diretamente com a identidade, satisfação pessoal e a felicidade.

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