quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Retrocessos e desentendimentos políticos...




Ao que parece, mais uma vez a mídia pode distorcer uma manifestação desinteressada de um ato político e o converter em deboche perante a população. Fiquei muito triste com a repotagem exibida no programa de TV que, vale ressaltar, gosto muito "CQC" onde colocaram a chamada PEC da felicidade como um ato de ociosidade do Senador Cristovam Buarque, penso que antes disso o programa tendo pessoas da mais alta qualidade intelectual, poderiam ter analisado a questão em outras vertentes sociais, a saber: Perante a questão da saúde dos trabalhadores por exemplo, onde passam os seus dias adoecendo por uma administração desumana que comandam as empresas, impedindo a qualidade de vida dos seus funcionários e com isso a tal felicidade.

Segue o texto do deputado para nova reflexão.


“Evidentemente, as alterações não buscam autorizar um indivíduo a requerer do Estado ou de um particular uma providência egoística a pretexto de atender à sua felicidade. Este tipo de patologia não é alcançado pelo que aqui se propõe, o que seja, repita-se, a inclusão da felicidade como objetivo do Estado e direito de todos”, diz Buarque.
Entendo que a felicidade de uma pessoa não é estado de uma escolha pessoal e por isso mesmo produzida a partir de determinantes ambientais, intra e interpessoais, que podem ser cerceados por indivíduos e/ou situações sociais. Daí a importância de se manter na Constituição a felicidade; é um instrumento que a mantém viva nas tomadas de decisões a importância da subjetividade dos indivíduos.

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